segunda-feira, 21 de novembro de 2016

CEPDEC Coordena Simulado anual da REER no Estado

No último sábado (19/11) foi realizado mais um simulado REER (Rede Estadual de Emergência de Radioamadores) em todo o estado. Nele os radioamadores e bombeiros militares das 15 Coordenadorias Regionais de Proteção e Defesa Civil (CORPDECS) realizaram atividades que simulavam o acontecimento de um desastre e as necessidades reais que surgem destas situações adversas, especialmente no que tange a comunicação nos desastres.

A comunicação é uma ferramenta fundamental nas atividades de socorro, e é uma das primeiras estruturas a ser afetada. É aí que entram os radioamadores, peças-chave para garantir que a comunicação aconteça.

Na oportunidade foram definidas tarefas em que os radioamadores precisavam efetuar a transmissão de informações de áreas atingidas para as centrais de comando, considerando que a comunicação havia sido interrompida. Para tanto, foram utilizadas diversas tecnologias que os radioamadores podem usar em ocorrências, como a fonia nas diversas frequências, e outras como o APRS que permitem que seja feito o acompanhamento em tempo real do deslocamento do radioamador em campo.

O objetivo geral do simulado, além de treinar a utilização das ferramentas e integrar os radioamadores à estrutura da Regional de Defesa Civil, é conhecer a realidade de cada regional quanto à estrutura e capacidade de manter a comunicação em caso de falência e identificar falhas a serem corrigidas, para que na hora do desastre tudo funcione da melhor maneira possível.

Para o Supervisor Geral da REER, Fábio de Oliveira Converso, “Em aspectos gerais o simulado foi muito bem realizado. Sabemos de algumas falhas e verificamos algumas deficiências em algumas CORPDECS que posteriormente, em relatórios individuais, encaminharemos aos respectivos supervisores para ciência com intuito de melhorar, procurando deixar todas num mesmo nível."

Todas as informações do simulado foram controladas da sede da Defesa Civil Estadual, sendo que as Regionais utilizavam o Controle Operacional do SISDC (Sistema Informatizado de Defesa Civil), para atualizar as informações e manter a sala de controle ciente de tudo que estava acontecendo em campo. 

Com isto, toda a estrutura fica mais capacitada para a atuação em grandes desastres, independente do local do estado onde aconteça.

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